O Centro Popular de Comunicação e Audiovisual iniciou suas atividades em meados de 2016, mas sua trajetória de criação remonta à história do Coletivo Difusão, uma Associação que nasceu da vontade de um grupo de jovens da periferia manauara em produzir cultura fora do eixo comercial e integrando todos os tipos de arte. Entre as diversas atuações do grupo, o Coletivo Difusão começa a produzir experimentalmente e debater as linguagens audiovisuais e a desenvolver formações em comunicação popular para juventudes amazônidas com uma perspectiva voltada aos Direitos Humanos.

Foi a partir dessas duas atuações de membros do Coletivo que se formou o então Centro Popular do Audiovisual em 2016, que em seu primeiro ano conseguiu o aporte financeiro da Fundação Banco do Brasil e depois o auxílio de colaboradores e parceiros para desenvolver suas primeiras ações como organização social. Ao longo de 2017, novos membros unem-se ao grupo para desenvolver nele o Núcleo de Estudos e Práticas em Cibercultura (Nepciber), passando a desenvolver atividades voltadas para segurança digital, governança da internet e educação midiática.

Em 2023, o coletivo passa a se chamar Centro Popular de Comunicação e Audiovisual, ampliando sua atuação e sua rede de instituições parceiras para debater infraestruturas de comunicação, direitos digitais e justiça socioambiental em diferentes espaços institucionais. No final de 2023, o CPA realiza a primeira edição do Margem – Encontro Amazônico de Comunicação, Cultura e Tecnologias, conectando antigos parceiros e novos atores frente aos desafios das crises emergentes que afetam o território amazônico.